Francisco Ferreira Lima, o Pinto do Acordeon, nasceu no
município de Conceição, no Sertão paraibano. Ele se tornou popular a partir de
apresentações que realizava junto a trupe de Luiz Gonzaga. Ele gravou cerca de
20 álbuns durante a carreira. "Neném Mulher" é uma das músicas mais
conhecidas do repertório.
Ele lançou seu primeiro LP solo (1976), no mesmo ano, a
canção “Arte culinária”, uma parceria sua com Lindolfo Barbosa, fez sucesso com
o Trio Nordestino; o LP “Gosto da Bahia”, pela Gravadora Japoti (1970); o álbum
“As filhas da viúva” (1980); o LP “O rei do forró sou eu” Nova Produções
(1994); participou da gravação do DVD do grupo paraibano Clã Brasil (2006); e
os CDS: 20 anos de estrada, De língua, Forró Cocota, Me botando pra roer,
Projeto divino, Eco nordeste, Vem viver essa paixão, Deixa o dia clarear;
Sertanejo, entre outros. Durante toda a carreira, somam-se cerca de 20 álbuns
gravados, entre LPs e CDs.
A obra do cantor e compositor Pinto do Acordeon se tornou Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado da Paraíba no dia 13 de julho de 2019. De autoria do deputado Delegado Wallber Virgolino, o projeto de lei foi aprovado por unanimidade na Assembleia legislativa, durante uma votação realizada no dia 18 de junho.
Em setembro do mesmo ano, ele foi reconhecido com o título "Mestre das Artes Canhoto da Paraíba". A homenagem foi oficializada pela Secretaria de Cultura do Estado através de uma publicação no Diário Oficial do Estado. O título de Mestre das Arte’ foi criado pela Lei Estadual º 7.694, conhecida como Lei Canhoto da Paraíba. Ela é uma homenagem ao músico Francisco Soares de Araújo, conhecido como Canhoto da Paraíba, que morreu em 2008. O objetivo é proteger e valorizar os conhecimentos, fazeres e expressões das culturas tradicionais paraibanas.
Por meio do Registro no Livro de Mestres das Artes (REMA),
as pessoas que contribuem há mais de 20 anos com atividades culturais na
Paraíba recebem o título de “Mestres e Mestras”, ao terem suas artes
reconhecidas.
Com informações do G1.
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