O Ministério Público Federal (MPF) informou que o policial
militar Diego Sodré de Castro Ambrósio, suspeito de envolvimento no esquema de
rachadinhas no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio,
movimentou em suas contas bancárias “quantias em espécie incompatíveis com
o cargo que ocupa”.
De acordo com o procurador Sérgio Pinel, que investigou as
suspeitas envolvendo Flávio e Ambrósio, o relatório do Conselho de Controle de
Atividades Financeiras (Coaf) sobre transações financeiras do militar mostrou o
pagamento de um boleto em nome de Fernanda Bolsonaro, mulher de Flávio, no
valor de R$ 16,5 mil feito pelo policial em 2016.
A investigação foi transferida para o Ministério
Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) junto com a investigação sobre possível
lavagem de dinheiro por parte do senador em negociações imobiliárias, a qual o
MPF também entendeu ser de atribuição estadual.
Em dezembro de 2019, Flávio Bolsonaro gravou um vídeo
dizendo que não havia cometido irregularidades e lavagem de dinheiro. O senador
disse que o pagamento do boleto de R$ 16,5 mil ocorreu porque ele esqueceu de
efetuar o pagamento e só se deu conta quando as agências bancárias já estavam
fechadas. Desse modo Ambrósio o ajudou.
Com
informações de Sidney Rezende (SRzd).
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