Cotado para assumir o Ministério da Educação (MEC) no lugar
de Abraham Weintraub, o secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, já defendeu
a privatização do ensino público e o fim do MEC. As propostas constam do livro “Carregando o Elefante”,
assinado por ele e por Alexandre Ostrowiecki, empresário e sócio de Feder. O
texto tem como premissa elencar proposições sobre “como transformar o Brasil no
país mais rico do mundo”.
No livro, o secretário defende que as razões para
privatizar escolas e universidades seriam o fato de “a iniciativa privada
ser mais eficiente na gestão de qualquer coisa”. “Assim como é melhor que uma
empresa privada frite hambúrgueres do que o governo, o mesmo ocorre no caso de
uma escola”, comparou.
No modelo privado projetado pelo atual secretário do
Paraná, seria implantado um sistema de vouchers ("vales"), no qual cada aluno
matriculado receberia uma bolsa, que seria repassada diretamente à escola, que
poderia optar em receber apenas a verba governamental ou a cobrança de uma taxa
extra. O sistema é utilizado há alguns anos no Chile.
Como proposta para estrutura do poder Executivo, Feder
defende o enxugamento da máquina pública, permanecendo apenas os ministérios da
Casa Civil, Justiça, Cidades, Defesa, Fazenda, Meio Ambiente, Social e Relações
Exteriores. O MEC, nos moldes atuais, não está incluído no projeto.
Além disso, Renato Feder defendeu o fim da estabilidade de servidores. No Poder
Legislativo, o texto propõe abolir o Senado Federal e
reduzir o número de deputados em 80%, tornando o sistema unicameral, usado em
países como Dinamarca, Israel, China, entre outros
Com perfil liberal e defensor de privatizações. Feder
também projetou a privatização dos hospitais e postos de saúde. A proposta
seria atribuir ao cidadão o pagamento do próprio plano de saúde, com algumas
possibilidades de pagamento pelo governo, como o caso de famílias carentes.
Com
informações do Metrópoles.
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