Em um ato público no Salão Verde da Câmara, membros da
Frente Parlamentar Mista em Defesa da Renda Básica salientaram que 27 milhões
de brasileiros estão em situação de pobreza extrema e que a prioridade é a
renovação do auxílio emergencial no valor de R$ 600. Os parlamentares lembraram
os preços elevados de alimentos como arroz e carne, além da alta no valor do
botijão de gás.
A frente reúne 214 parlamentares de 23 partidos. Alguns
deputados reclamaram da prioridade da pauta do plenário da Câmara ao projeto de
autonomia do Banco Central (PLP 19/19) e opinaram que a definição do auxílio
emergencial é mais urgente. A coordenadora do grupo, deputada Tabata Amaral (PDT-SP),
disse que desde o ano passado está sendo feito um trabalho para criar um
consenso em torno de um projeto de renda básica.
“A gente está aqui hoje para pedir essa prorrogação, para
que o auxílio faça uma transição para uma renda básica permanente, pra uma
ampliação do Bolsa Família. Esse ato demonstra que essa não é uma política de
um partido A,B, C ou D, que ela une parlamentares da esquerda à direita e
também a sociedade”, afirmou.
Movimentos de apoio à população negra, centrais sindicais e entidades que
representam estudantes participaram do ato público. Nos discursos, a
constatação de que as desigualdades sociais foram aprofundadas durante a
pandemia. Os manifestantes também defenderam a vacinação para todos os
brasileiros. Para a coordenadora nacional do Movimento Negro Unificado (MNU),
Ieda Leal, o esforço nacional da sociedade civil organizada é pela votação
urgente da ajuda à população mais pobre.
“O auxílio emergencial de R$ 600 tem que voltar agora para
casa das pessoas desse país, para que elas possam passar pela pandemia de forma
mais digna”.
Com informações da Agência Câmara.
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