A primeira rodada, paga
a partir de abril do ano passado, chegou a mais de 65 milhões de pessoas.
Já na segunda rodada, com metade do valor, a
partir de setembro, já eram em torno de 57 milhões de pessoas.
O cruzamento foi feito a partir de 11 bases de dados. Foi
utilizada também uma plataforma desenvolvida pelas secretarias de Governo
Digital e de Previdência e Trabalho. A nova base será usada também para outros
programas de renda e de emprego que venham a ser lançados.
Entre os bancos de dados utilizados estão os do Caged,
INSS, MEI, CNIS. Apenas pelo CPF da pessoa, é possível identificar se é
servidor público, militar, aposentado, pensionista, empresário e quem são seus
dependentes no Imposto de Renda.
Custos do novo auxílio
O pagamento de forma ampla do auxílio emergencial em 2020
fez com que o programa custasse mais de R$ 30 bilhões ao mês – valor estimado
do Bolsa Família por ano.
Nos primeiros meses, o valor médio pago pelo auxílio foi de
quase R$ 900 – mães sozinhas responsáveis pela família recebiam o valor de R$
1,2 mil. O custo total do programa ao longo de 2020 chegou a quase R$ 300
bilhões.
Fontes do Ministério da Economia e do Ministério da
Cidadania ouvidas afirmam que o novo banco de dados deve ser usado
para aprimorar o Bolsa Família e também para ampliar programas de emprego.
Ainda não está definido o valor que será pago na nova
rodada do auxílio emergencial nem por quantos meses vai durar. A negociação
entre governo e Congresso até agora é de três a quatro parcelas de R$ 250. A
ideia é que o programa volte a ser pago a partir de março.
Com informações do G1 / Consulta Pública.
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