O
reconhecimento das dificuldades técnicas do Exército vieram dias depois que o
presidente Jair Bolsonaro disse, em referência ao presidente eleito dos Estados
Unidos, Joe Biden – a quem criticara minutos antes no mesmo discurso –, que
quando acaba a "saliva" e a diplomacia, é o momento de usar a
"pólvora". Os EUA têm a mais poderosa força militar do planeta e, de
acordo com especialistas, somente Rússia e China seriam capazes de fazer frente
aos norte-americanos.
"(Para) as dimensões continentais, o tamanho da
população e a importância que o nosso país detém nas nossas fronteiras,
subsolos, águas territoriais, o nosso Exército é um dos menores do mundo. E
ainda assim, pelo tamanho, um orçamento que é insuficiente", disse. Pujol
frisou que se houver uma emergência, não adianta "colocar 100 bilhões de
euros" na instituição, visto que leva tempo para adquirir equipamentos,
munição e ainda capacidade para treinar os militares a fim de utilizar
equipamentos de ponta.
"Nós levaríamos muito tempo para preparar nossos
recursos humanos para utilizar. [O Exército] Não é a força armada com maior
sofisticação. Tem material que preciso preparar um militar cinco anos para
poder usar em combate", explicou. Conforme Pujol, se o país quer ter
forças armadas "à altura do país, não pode pensar em recursos diminutos",
que ano a ano vão reduzindo as condições de defesa.
O comandante ainda frisou que o Exército é um braço do
Estado, e não do governo. "Não mudamos a cada quatro anos a maneira de
pensar e em como cumprir as nossas missões ", afirmou.
Com informações do Correio Braziliense.
Interaja mais:
https://www.facebook.com/manchetedecapa1/
https://twitter.com/MancheteDeCapa
Nenhum comentário:
Postar um comentário