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Sindicato dos Médicos da Paraíba defende o uso de celulares pelos Profissionais em unidades hospitalares

 


O Sindicato dos Médicos da Paraíba (Simed), por meio do presidente Márnio Costa, se pronunciou sobre a recomendação da Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa de não usar celulares dentro de unidades hospitalares. Ele informou que os celulares são "ferramentas valorosas" para os médicos durante o atendimento.


A justificativa dada pelo secretário é para evitar a propagação do novo coronavírus e que mais pessoas contraiam a doença.



"O que motivou (a determinação) é o cuidado com a questão sanitária de cada hospital. Cada ambiente hospitalar, cada ambiente de saúde é normatizado pelas regras sanitárias da Anvisa, das vigilâncias sanitárias de um modo geral. E dentro de cada unidade hospitalar você tem uma comissão de controle de infecção hospitalar, responsável pelas avaliações de questões sanitárias, de higienização, de cuidado com paciente, com o profissional de saúde e também com visitantes", disse o secretário Adalberto Fulgêncio.



Márnio Costa informou que os profissionais usam os celulares para o trabalho e que o sindicato entende que os aparelhos são extremamente úteis, principalmente durante a pandemia, porque podem consultar bulas e interações medicamentosas e outras questões médicas. Além disso, o sindicato também lembrou que o celular é importante para o próprio paciente, tendo em vista que desde a restrição das visitas, os celular são as únicas formas de comunicação com os familiares.


O procurador o Ministério Público do Trabalho (MPT), Eduardo Varandas, disse que, em tese, "o poder público tem a prerrogativa de impor regras no âmbito das suas repartições e com os hospitais não é diferente, o que me parece que o argumento do secretario foi a questão da pandemia, que também, aparentemente, se revela justificável, o que não pode haver é um abuso de poder. Mas para isso o Ministério Público precisa investigar e averiguar a real situação da unidade hospitalar", relatou.



Conforme o secretário Adalberto Fulgêncio, a prevenção se daria porque a higienização incorreta dos aparelhos telefônicos pode transmite o coronavírus ou até mesmo outros vírus, microorganismos e patógenos de um modo geral. No Complexo Ortotrauma de Mangabeira o aviso já existia, por exemplo, como uma recomendação. Além disso, o secretário afirmou que cada unidade hospitalar do município, através de suas direções, serão responsáveis pelo controle do cumprimento da determinação, seguindo as exigências sanitárias.

 

 

Com informações do G1.       

 

 

 

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