“Depois que nós criamos, há praticamente cinco meses, o
auxílio emergência de R$ 600, ele validou-se por três meses. Por decreto, nós o
prorrogamos por mais dois meses e agora resolvemos prorrogá-lo por medida
provisória até o final do ano", disse.
"O valor, como vínhamos dizendo, é muito para quem
paga, no caso o Brasil, e podemos dizer que não é um valor muitas vezes para
todas as necessidades, mas mais basicamente atende. Até porque o valor definido
agora há pouco é um pouco superior a 50% do valor do Bolsa Família. Nós
decidimos aqui, atendendo a Economia, em cima da responsabilidade fiscal,
fixá-lo em R$ 300", apontou.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, classificou a decisão
sobre o auxílio emergencial como "excelente". Ele explicou que
estender o auxílio emergencial por quatro meses, no valor de R$ 300, mostra que
"o presidente não deixou ninguém para trás" e fez isso "dentro
do que é possível fazer com os recursos que nós temos".
Líder do governo no Congresso, o senador Eduardo Gomes
(MDB-TO) também elogiou a prorrogação do auxílio emergencial no valor de R$
300. "O anúncio do presidente Jair Bolsonaro dá, nos últimos seis meses,
com os dois meses de R$ 600, uma média de R$ 400", alegou.
Reforma administrativa
Bolsonaro anunciou ainda que enviará a reforma administrativa ao Congresso na quinta-feira (3/9). "Que fique bem claro: não atingirá nenhum dos atuais servidores. Ela se aplicará apenas aos futuros servidores concursados", reafirmou.
Ao lado do presidente, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), ressaltou a articulação, dizendo que, além de receber os líderes para criar esse acordo em torno do auxílio emergencial e da reforma administrativa, o presidente Jair Bolsonaro ligou para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e para o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), na reunião para comunicar as decisões.
Prorrogação do auxílio emergencial
Sobre o auxílio, na semana passada, Bolsonaro deixou claro que, na visão dele, uma extensão após esse período é inviável. Ele classificou que "R$ 600 é muito e R$ 200 é pouco" e também criticou quem está reclamando da redução dizendo que o auxílio "não é aposentadoria", mas uma ajuda emergencial.
Nas últimas semanas, Bolsonaro tem criticado a prorrogação do pagamento do auxílio. Ao mesmo tempo em que o programa é o que mais eleva a popularidade. No último dia 19, o chefe do Executivo justificou que o atual valor do auxílio custa aos cofres públicos mais de R$ 50 bilhões mensais.
O tempo de duração previsto para o benefício era de três meses, que acabaram sendo prorrogados por mais dois. A proposta inicial de valores sugerida por Bolsonaro era de R$ 200, quantia que chegou a R$ 500 no Congresso e acrescida de mais R$ 100 pelo governo.
Com informações do Correio Braziliense.
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