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Sem provas e contato com os Marinho, Dario Messer é condenado a 13 anos de prisão em regime fechado

 


O doleiro Dario Messer, considerado o "doleiro dos doleiros", foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão, nesta segunda-feira (17). De acordo com a sentença, o juiz Alexandre Libonati, da 2ª Vara Federal Criminal do Rio, o tempo de reclusão deve ser cumprido em regime fechado. O magistrado determinou que o mandado de prisão seja expedido após a pandemia de coronavírus, para assegurar a saúde do réu. A condenação ocorre no âmbito da operação Marakata, desdobramento da Lava-Jato no Rio de Janeiro.


Messer foi condenado pelo crime de lavagem de dinheiro, e absolvido de evasão de divisas. O magistrado negou pedido da defesa para que ele recorresse em liberdade. 


“Nego ao réu o direito de apelar em liberdade na medida em que respondeu preso ao presente processo, inexistindo circunstâncias modificadoras do quadro fático que ensejou a prisão preventiva. Conforme já exaustivamente apreciado ao longo da tramitação, o réu dispõe de condições financeiras, possui cidadania paraguaia, esteve foragido por meses e, quando preso, portava documento falso para dificultar sua identificação e prisão,” diz um trecho da sentença.


O doleiro ainda é réu em duas ações que correm na 7ª Vara Federal Criminal do Rio relativas as operações Câmbio, Desligo e Patrón. A operação Marakata investiga o envio de dinheiro para o exterior de maneira ilegal. De acordo com as investigações, Messer usou a empresa Comércio de Pedras O. S. Ledo para enviar R$ 44 milhões ao exterior entre 2011 e 2017.

 

Em delação, Dario Messer diz que entregava dólares aos Marinho, segundo a Revista Veja.

 

Em delação premiada ao Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, na última quarta-feira (12/8), o doleiro Dario Messer teria dito que, durante a década de 90, entregou “em várias ocasiões” quantias entre US$ 50 mil e US$ 300 mil a integrantes da família Marinho.



Durante edição do Jornal Nacional, a Globo negou as acusações. Segundo o depoimento de Messer, publicado pela revista Veja, essas entregas aconteciam duas ou três vezes ao mês, na sede da Rede Globo, no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro.



O dinheiro seria destinado a Irineu Roberto Marinho e José Roberto Marinho. O doleiro, no entanto, teria dito que nunca se encontrou com integrantes da família Marinho e não teria apresentado provas dos fatos.


“A respeito de notícias divulgadas sobre a delação de Dario Messer, esclarecemos que Roberto Irineu Marinho e João Roberto Marinho não têm e nunca tiveram contas não declaradas às autoridades brasileiras no exterior. Da mesma forma, nunca realizaram operações não declaradas às autoridades brasileiras”, diz a nota da família Marinho, lida ao vivo pelo apresentador William Bonner.





Segundo a reportagem de Veja, Messer contou ter começado a fazer negócios com os Marinho por intermédio de Celso Barizon, supostamente gerente da conta da família no banco Safra de Nova York.

 

 

+Detalhes: https://veja.abril.com.br/politica/doleiro-dario-messer-cita-familia-marinho-delacao-premiada/

 

https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2020/08/4869116-dario-messer-e-condenado-a-13-anos-de-prisao-em-regime-fechado.html

 



Com informações do Correio Braziliense / Metrópoles.        

 

 

 

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