Messer foi condenado pelo crime de lavagem de dinheiro, e absolvido de evasão de divisas. O magistrado negou pedido da defesa para que ele recorresse em liberdade.
“Nego ao réu o direito de apelar em liberdade na
medida em que respondeu preso ao presente processo, inexistindo circunstâncias
modificadoras do quadro fático que ensejou a prisão preventiva. Conforme já
exaustivamente apreciado ao longo da tramitação, o réu dispõe de condições
financeiras, possui cidadania paraguaia, esteve foragido por meses e, quando
preso, portava documento falso para dificultar sua identificação e prisão,” diz
um trecho da sentença.
O doleiro ainda é réu em duas ações que correm na 7ª Vara
Federal Criminal do Rio relativas as operações Câmbio, Desligo e Patrón. A
operação Marakata investiga o envio de dinheiro para o exterior de maneira
ilegal. De acordo com as investigações, Messer usou a empresa Comércio de
Pedras O. S. Ledo para enviar R$ 44 milhões ao exterior entre 2011 e 2017.
Em delação, Dario Messer diz que entregava dólares aos
Marinho, segundo a Revista Veja.
Em delação
premiada ao Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, na última
quarta-feira (12/8), o doleiro Dario Messer teria
dito que, durante a década de 90, entregou “em várias ocasiões” quantias entre
US$ 50 mil e US$ 300 mil a integrantes da família Marinho.
Durante edição do Jornal Nacional, a Globo negou as
acusações. Segundo o depoimento de Messer, publicado pela revista Veja, essas
entregas aconteciam duas ou três vezes ao mês, na sede da Rede Globo, no Jardim
Botânico, no Rio de Janeiro.
O dinheiro seria destinado a Irineu Roberto Marinho e José
Roberto Marinho. O doleiro, no entanto, teria dito que nunca se encontrou com
integrantes da família Marinho e não teria apresentado provas dos fatos.
“A respeito de notícias divulgadas sobre a delação de Dario
Messer, esclarecemos que Roberto Irineu Marinho e João Roberto Marinho não têm
e nunca tiveram contas não declaradas às autoridades brasileiras no exterior.
Da mesma forma, nunca realizaram operações não declaradas às autoridades
brasileiras”, diz a nota da família Marinho, lida ao vivo pelo apresentador
William Bonner.
Segundo a reportagem de Veja, Messer contou ter começado a
fazer negócios com os Marinho por intermédio de Celso Barizon, supostamente
gerente da conta da família no banco Safra de Nova York.
+Detalhes: https://veja.abril.com.br/politica/doleiro-dario-messer-cita-familia-marinho-delacao-premiada/
Com informações do Correio Braziliense / Metrópoles.
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