“Nesse momento, a minha
vitória é a de muitas outras trans que vieram antes de mim. Me foi dada a opção
de prosseguir na carreira como militar do segmento feminino e pretendo cumprir
funções administrativas inerentes ao posto de Major. Isso vai abrir um
precedente para que muitas outras trans se assumam no futuro e se sintam
seguras para isso”, diz ela.
Apesar de não saber o que seria de seu futuro no Exército após a transição, a criminalização da transfobia pelo STF em 2019 fez com que Renata se sentisse segura para se assumir.
“Eu já sabia que o pior que poderia
acontecer comigo seria a reforma compulsória. Decidi arriscar, pois o meu
desejo interior era muito mais forte do que as consequências que eu poderia
enfrentar. Informei aos meus superiores quando meu estágio de transição já
estava bem avançado, com o intuito de encontrarmos uma solução em conjunto que
fosse boa pra mim e para a instituição. Eu também sabia que qualquer atitude de
preconceito, nos dias atuais, pode ser enquadrada como crime. Isso fez toda a
diferença nas minhas decisões”, afirma.
Com informações do Metrópoles.
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