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Ministro da Cidadania conversa com Datena sobre o futuro do Auxílio Emergencial e planos para o 'Renda Brasil'



O auxílio emergencial, prorrogado por decreto presidencial para os meses de julho e agosto, dificilmente será estendido novamente. A informação é do ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, com quem conversei nesta manhã na Rádio Bandeirantes. Segundo o ministro, o governo pretende, nos próximos meses, compensar o fim do pagamento do auxílio com o novo programa Renda Brasil.








“Quando começamos a falar de auxílio emergencial, a lógica era de que todas as epidemias víricas do século 20 demoraram de 12 a 14 semanas para fazer a curva de convivência, ou seja, subir, atingir o pico e descer. Quando o Congresso aprovou, estávamos em março. O presidente assinou a lei em 2 de abril. Me ligou e disse ‘acabei de assinar, trata de botar isso de pé ligeiro’. Abaixamos a cabeça, trabalhamos, no dia 7 botamos o aplicativo no ar e já no dia 9 pagamos para 6,5 milhões de pessoas. A gente se dedicou muito. E veio a tomada de decisão de, por decreto, prorrogar para julho e agosto, disse Onyx.


“Então o presidente determinou que por 20 semanas, 5 meses, a gente tivesse essa rede de proteção para dar condição para as pessoas enfrentarem a pandemia. R$ 600 não é muito, só que, para quem não tem nada, dá para segurar a família. Mas dificilmente vamos conseguir estender o auxílio emergencial. Agora o Ministério da Cidadania trabalha junto com o da Economia para construir o Renda Brasil, um programa mais amplo que o Bolsa Família. Através dele, vamos buscar dar condição de dar sustentabilidade aos mais vulneráveis.”

 

Sobre o Renda Brasil

 

Onyx me explicou que o governo trabalha na criação do programa Renda Brasil desde novembro do ano passado, quando ela ainda atuava à frente da Casa Civil.


“O então ministro da Cidadania, Osmar Terra, me levou na época um estudo de reorganização do Bolsa Família e começamos a trabalhar de maneira multiministerial com os ministérios da Economia, da Família, da Ciência e da Educação, e fomos aperfeiçoando. Em março já tínhamos caminhado muito. Ele só não foi apresentado ainda porque entrou o auxílio emergencial e tínhamos que vencer essa pandemia.”


“Agora estamos dando o desenho final e, ao longo da próxima semana, devemos apresentar ao presidente e tomar a decisão sobre qual momento ele será enviado ao Congresso. Eu tenho conversado com líderes e todos dizem que estão prontos para aprovar em um curto espaço de tempo. Os parlamentares se deram conta da importância do auxílio emergencial. Acho que provavelmente até o final da semana que vem teremos o desenho pronto e aprovado pelo presidente.”

 

 

Com informações do Blog do Datena.       

 

 

 

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