De acordo com as informações repassadas a reportagem, a
polícia militar de Baraúna, PB, fazia rondas pela cidade quando recebeu uma
ligação informando que havia uma mulher morta em uma rua da cidade, quando
chegaram ao local do ocorrido constataram que a vítima estava ao chão sem
sinais vitais.
Imagem pessoal (Facebook)
“Quando a gente chegou lá constatou que a mulher estava no
chão sem sinais vitais e tinha profissionais de saúde no local, eles estavam
com um aparelho nela e o aparelho estava zerado, sem nenhum sinal vital, sem
batimentos no coração e estava morta, estava roxa. Procuramos saber o que tinha
acontecido, eles informaram que tinha sido um infarto, tinha uma vizinha que
estava, veio e informou que estava conversando com a vítima e a mesma caiu se
debatendo, a vizinha segurou ela no braço e gritou pelo atual marido da vítima
que ao chegar viu que a mesma estava com a língua enrolando dentro da boca,
tentou puxar, mas não conseguiu, depois disto ela desfaleceu. Então ligaram
para o pessoal da saúde que de imediato chegaram e tentaram reanimar a vítima
sem êxito, a mesma estava morta. Nesse momento ligamos para polícia civil para vir o Gemol,
sendo informado que por ser uma morte natural devido a pandemia não viria,
informou que seria competência da secretaria de saúde, o Batalhão de Polícia
militar da região também informou a mesma coisa, e que fizesse um relatório
informando tudo. Liguei para José, secretário de saúde, ele disse que não havia
médico, perguntou se tinha testemunha, eu informei que sim, duas testemunhas, o
atual marido e uma vizinha. Então foi feito uma DO (Declaração de óbito).
Quando o pessoal da funerária veio, a família foi informada que devido ao
Coronavírus o velório não poderia ter aglomerações de pessoas, e precisava ser
em tempo curto e restrito para família. Devido ao vírus a família ficou com
medo de aglomerações e resolveram fazer o sepultamento no mesmo dia, e na hora
três (3) pessoas da família dela concordaram, acho que a tia, um primo e o
atual marido. Então quem autorizou o sepultamento foi a família e quem
constatou a morte foi um profissional de saúde. A questão do velório a família
que concordou, eu vi, todo mundo viu, se a família quisesse ter feito o
velório, teriam feito sim, mas o rapaz da funerária deixou claro que para fazer
teria que ser só com o pessoal da família e no outro dia logo cedo teria que
ser sepultada”, fala do policial que esteve no local.
Com
informações do Diário do Curimataú.
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