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CASO MAÍRA: Ex-marido apresenta versão contrária à de que houve procedimentos legais no sepultamento da jovem




Nesta segunda feira (1º), o senhor Francisco BarbosaDantas, conhecido como Coronha, ex-esposo da senhora Maíra dos Santos, denunciou ao departamento de jornalismo da Sisal FM de Picuí, que a mesma por volta das 17:00 horas, teve um problema de saúde, sendo levada para o hospital municipal, onde por volta das 19:00 horas faleceu e foi sepultada sem laudo médico, perícia ou outra providência legal para elucidação do caso.


Segundo ele, Maíra foi enterrada como indigente e com a confirmação de ter sido infectada por Covid-19, mas segundo Francisco ela não sofria nenhum problema de saúde. Francisco afirmou que procurou o secretário de saúde solicitando que a levasse para a funerária em Picuí com sua presença, fato que segundo ele, não aconteceu, recebeu apenas a informação de que a mesma foi sepultada sem a presença de poucas pessoas em virtude de ter sido por Coronavírus.


Segundo o denunciante, o cidadão que vivia maritalmente com Maíra batia muito nela, inclusive a mesma se encontrava com várias escoriações pelo corpo. O fato foi levado ao conhecimento da polícia civil de Picuí, através de Boletim de Ocorrência (B.O.), a fim de ser investigado e elucidado o caso em tela.

O outro lado.





Nesta terça-feira (2), após tomar conhecimento da denuncia formulada pelo ex-esposo Francisco Dantas, o secretário de saúde do município José de Lima, divulgou em seu perfil no facebook, postagem relatando sua versão sobre o caso em tela. Confira a Nota na integra

No último dia (31/05) por volta das 17:50h recebi a ligação do profissional de saúde que estava no plantão me informando do ocorrido, que a senhora tinha vindo a óbito e que estava no muro de sua casa com a vizinha e começou passar mal e veio a óbito no local, me passou o telefone para o policial que relatou a circunstância, segundo e que o Gemol não vinha buscar e também a policia Civil também não viria, ele deveria procurar a secretaria de saúde para tomar as devidas providências, perguntei a ele se tinha testemunha, e se ela estava realmente sem vida, Então pegar a declaração de óbito para o preenchimento, chegando lá, vi a mesma já coberta, chamei os familiares que estavam presentes, o marido e a vizinha para repassar as orientações. A polícia já havia tomando outras providências de manter o distanciamento no local e foi providenciado o serviço funerário, enquanto o serviço funerário se preparava para vim foi feito o preenchimento da documentação, onde na declaração de óbito foi preenchido os dados pessoais, o horário do ocorrido e é informado morte sem assistência devido que o município não tem médico no final de semana e ela morreu em via pública, tratando disso, foi solicitado quem tinha presenciado o fato, o ocorrido como testemunha, foi solicitado que as testemunhas assinassem a declaração de óbito como testemunharam o fato, seu esposo e a vizinha que estava com ela no momento, esse é o procedimento de praxe numa situação como esta, quando não tem como levar a pessoa que veio a óbito para a verificação do óbito, com morte não violenta é feito desta forma. Foi entrado em contato com serviço funerário que foi comunicado a família que não é recomendado fazer o velório, se o fizesse seria só com membros da família, com restrição de não abrir o caixão e as pessoas manter o distanciamento e com número de pessoas reduzidas o máximo possível para evitar aglomerações. Quando a funerária chegou foi conversado para que fosse levado o corpo para preparar e para sepultar no outro dia, até às sete horas da manhã, o rapaz chamou os familiares e pediu que se fosse possível, a família presente concordasse, devido a pandemia que estamos passando com número alto de casos da Covid-19 no município de Baraúna, é essencialmente evitar fazer aglomerações, seria melhor que realizasse o sepultamento o mais breve possível, os familiares concordaram, devido ao medo da proliferação. Foi bem enfatizado que ela não morreu de Coronavírus, nem era suspeita, então a familiar concordando a funerária foi fazer seus trabalhos, eu retornei à secretaria para deixar a documentação e tirar umas cópias de documentos que a própria parenta estava necessitando para dar continuidade ao serviço funerário, feito isto retornei entreguei os documentos e retornei à minha residência, logo depois foi que fiquei sabendo do ocorrido que tinha sido feito o sepultamento.
Lamento muito os transtornos, devidos às circunstâncias do ocorrido, saliento que os familiares concordaram e em momento algum autorizei seu sepultamento, até então não é de minha competência e sim total da família.

José de Lima Sousa
Cidadão e Secretário de Saúde
Baraúna – PB.


Com informações do Portal do Curimatáu.
                                                                                

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