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Pesquisa sugere que a radiação do Sol destrói o coronavírus



Um novo estudo realizado por cientistas norte-americanos do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos sugere uma análise interessante sobre o ciclo de vida do Sars-CoV-2 e o efeito que fatores ambientais podem ter em relação a ele. Segundo os pesquisadores, a emissão direta de radiação ultravioleta pode destruir o vírus mais rapidamente, tendo impacto direto em sua evolução e adaptação.

Liderado por William Bryan, orientador do departamento, o estudo foi anunciado nesta quinta-feira (30), mas ainda aguarda aprovação e comprovação metodológica para se tornar público. Apesar disso, o cientista reforça a importância do potencial dos raios solares especialmente durante o verão, quando são mais intensos e presentes, capazes de matar o vírus na superfície ou no ar.

Outro ponto interessante apresentado pelo pesquisador foi o efeito da umidade, que resultou em conclusões semelhantes em relação à tratativa performada pela questão da radiação. "Vimos um efeito semelhante tanto com temperatura quanto com umidade, em que o aumento da temperatura e da umidade ou de ambos é geralmente menos favorável ao vírus", esclareceu.

Apesar de a pesquisa ser teoricamente aplicável, já que as propriedades esterilizantes da radiação ao impedir a replicação genética do vírus já são conhecidas pela comunidade científica, o coronavírus vem se mostrando letal em diversos países com altas temperaturas em boa parte do ano, como Singapura e Malásia, assim como na catástrofe que levou aos países europeus, que vinham sofrendo com as maiores médias de temperatura da história e caracterizando o inverno mais quente já registrado.

Com poucos fundamentos apresentados sobre a abordagem e a metodologia do estudo, muitas questões ainda ficam em aberto sobre a real influência dos fatores climáticos no novo coronavírus, especialmente dos níveis de radiação necessários para conseguir efetivamente destruir o vírus.

Dessa forma, os cientistas permanecem em alerta sobre os cuidados necessários no combate à covid-19, pois qualquer atitude científica a ser tomada terá impacto direto em toda a vida existente, sendo algo que deve ser tratado com cautela e paciência a partir da análise de resultados concretos. 

"Seria irresponsável dizer que nós sentimos que o verão irá matar totalmente o vírus", concluiu Bryan, adicionando que a redução dos casos não significa que a doença será completamente erradicada, sendo necessário continuar respeitando as ordens de restrição e isolamento social.



Com informações da Newstimes.
                                                                                


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