Uma jovem de 20 anos foi presa na última terça-feira (28) após
fazer uma festa para comemorar a retirada do auxílio emergencial oferecido pelo
Governo Federal para amparar as pessoas que são mais impactadas pela pandemia
do novo coronavírus. Ela foi denunciada por perturbação do sossego alheio com o
uso de equipamentos de som.
O
caso aconteceu no município de Camocim, no Ceará. Segundo o Diário do Nordeste,
a primeira denúncia foi feita pelos vizinhos no fim da tarde. A polícia foi até
o local e a jovem concordou em abaixar o volume, mas, pouco tempo depois, novas
denúncias foram feitas, com reclamações de que o som havia voltado ainda mais
alto e que a festa juntava pessoas que haviam bebido muito.
Os
policiais então voltaram até a casa e prenderam a jovem. Segundo a corporação,
no momento da prisão, ela teria chegado a questionar se não tinha o direito de
“curtir em casa com o dinheiro do governo”. Ela foi enquadrada na Lei de
Contravenções Penais, que prevê como crime “perturbar alguém, o trabalho ou o
sossego alheios” e pode pegar 15 dias a 3 meses de prisão ou pagar multa.
Polêmica
O caso não é o primeiro registro polêmico envolvendo o auxílio de R$ 600. No início do mês, um influenciador digital de São Paulo foi alvo de críticas após publicar vídeos onde aparecia se cadastrando para ter acesso ao direito usando um computador de luxo da Apple cuja versão mais básica custa mais de R$ 10 mil no site da empresa.
As críticas giram em torno da necessidade de pessoas com padrões de vida de luxo se candidatarem ao benefício ou utilizarem o valor para gastos superficiais enquanto muitos outros em todo o país enfrentam dificuldades para receber os R4 600 – o que contraria o teor emergencial do auxílio e deixa milhões de pessoas desamparadas para enfrentar esse momento.
O caso não é o primeiro registro polêmico envolvendo o auxílio de R$ 600. No início do mês, um influenciador digital de São Paulo foi alvo de críticas após publicar vídeos onde aparecia se cadastrando para ter acesso ao direito usando um computador de luxo da Apple cuja versão mais básica custa mais de R$ 10 mil no site da empresa.
As críticas giram em torno da necessidade de pessoas com padrões de vida de luxo se candidatarem ao benefício ou utilizarem o valor para gastos superficiais enquanto muitos outros em todo o país enfrentam dificuldades para receber os R4 600 – o que contraria o teor emergencial do auxílio e deixa milhões de pessoas desamparadas para enfrentar esse momento.
Com
informações do Diário do Nordeste.
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