Pioneiro nos estudos sobre saúde mental no Brasil, o
soteropolitano Moreira revolucionou o tratamento de pessoas com transtornos
psiquiátricos no país e "lutou incansavelmente para combater o racismo
científico e a falsa vinculação da doença mental à cor da pele", diz o
texto do Google.
De acordo com artigo do Jornal Brasileiro de Psiquiatria, o cientista "é frequentemente designado como fundador da disciplina psiquiátrica no Brasil". Moreira nasceu em 6 de janeiro de 1872 em Salvador. Sua mãe era uma mulher escravizada que trabalhava em uma residência aristocrática.
Extremamente inteligente, o jovem conseguiu se matricular na Escola Bahiana de Medicina com apenas 13 anos, se formou como médico na adolescência, e em 1896 foi nomeado professor de psiquiatria pela Universidade da Bahia.
O médico estudou o tratamento de transtornos psiquiátricos
e viajou o mundo para analisar abordagens em outros países. Em 1903, foi
nomeado para dirigir o Hospício Nacional de Alienados, no Rio de Janeiro. Lá,
implementou reformas como a abolição do uso de coletes e camisas de força pelos
pacientes e a retirada de grades de ferro das janelas.
No mesmo ano, foi co-autor de uma lei que garantia o tratamento humano de pessoas com doenças psiquiátricas no país. O cientista faleceu em 1933, em Petrópolis. Para homenageá-lo, um hospital em sua cidade natal, Salvador, foi rebatizado de Hospital Juliano Moreira.
Com informações do Jornal Extra.
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