Segundo a delegada, o jovem que alegou ter sido vítima de injúria racial, confessou que inventou a situação. Ele comprou chips de celular, cadastrou no nome da própria mãe e enviou as mensagens enquanto trabalhava no local. As imagens do circuito de segurança do estabelecimento, segundo a delegada, ajudaram na investigação do crime. Pelos vídeos que a polícia teve acesso, é possível ver quando o funcionário vai até o banheiro com o celular, no mesmo horário em que as mensagens foram recebidas pelo proprietário que também estava no estabelecimento.
Nesse momento, o funcionário se passando pelo suposto cliente, teria enviado mensagens onde se dizia desconfortável por ter “avistado um funcionário de cor escura atendendo” e que não se sentia bem “sendo atendido por um negro”. A mãe do jovem, disse em depoimento para a polícia, que não sabia sobre a existência dos números. Conforme informações dos donos da lanchonete, o jovem abandonou o emprego durante o decorrer das investigações. O estabelecimento lamentou o fato e disse que também foi vítima da ação, assim como o movimento negro.
Após a quebra do sigilo telefônico e das redes sociais do suspeito, a polícia passou a desconfiar da versão contada pelo jovem, que há duas semanas tentou retirar a denúncia que fez. Nesta quinta-feira (14), ele foi até a delegacia e perguntou sobre a possibilidade de ter o inquérito arquivado caso contasse a verdade sobre o crime. Logo após, confessou que usou a foto de uma adolescente para criar o perfil por onde enviou as mensagens. Ainda conforme a delegada, a adolescente que teve a foto usada pelo suspeito mora no Rio de Janeiro. Ela, assim como o Ministério Público, também pode denunciar o jovem pela utilização indevida da imagem.
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Com informações do JPB/ G1.
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