Uma família da cidade de Santa Cruz, no Sertão da Paraíba, descobriu, um dia após o sepultamento, que enterrou uma mulher por engano, acreditando ser alguém da família após receber corpo do hospital. Segundo o relato da família, acreditava-se que a idosa havia morrido por Covid-19 e, por isso, o corpo não passou por reconhecimento e foi enterrado com caixão lacrado.
No entanto, a parente estava viva e o corpo enterrado era de outra mulher que tinha o mesmo nome dela. A troca da identificação das pacientes foi confirmada pela direção do Hospital Regional de Piancó, também no Sertão. A direção do hospital informou que ao identificar o erro, as medidas foram tomadas para reparação e que também havia sido prestada assistência jurídica às famílias.
A diretora do hospital, Ines Remigio, também disse que "infelizmente aconteceu um erro humano, onde o profissional trocou a identificação do paciente". Segundo ela, o caso não foi comunicado a imprensa por solicitação das famílias que não queriam exposição.
A idosa que está viva é Maria França de Andrade, de 76
anos, natural do município de Santa Cruz. Ela foi diagnosticada com Covid-19 em
dezembro e, no dia 24 do mesmo mês, internada em Piancó. Cinco dias depois, a
família recebeu a notícia de que a idosa não resistiu e morreu.
A família chegou a enterrar o corpo que recebeu do
hospital, mas no outro dia recebeu uma ligação da instituição solicitando uma
conversa pessoalmente com os parentes da idosa. Ao chegar ao local, a família
foi informada sobre a troca de corpos. O hospital disse à família que o engano
aconteceu porque a pessoa que morreu tem o mesmo nome da idosa que está viva.
Após a confusão, Maria França recebeu alta e já está em casa.
Ainda de acordo com a família, após a troca, o hospital buscou ajuda da Justiça para exumar o corpo enterrado. Eles também afirmaram que já procuraram um advogado e que vão entrar com ação na Justiça. Em nota, a assessoria jurídica do hospital informou que não vai divulgar a identidade da mulher que foi enterrada pela família errada para assegurar os direitos de personalidade e sigilo da falecida.
Com informações do G1.
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