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Seguindo entendimento do Governo Federal, 45 Parlamentares rejeitam inclusão de novos beneficiários no Auxílio Emergencial e alterações em regras para recebimento


 Em reunião do Congresso Nacional nesta quarta-feira (4), os senadores decidiram manter o veto parcial (VET 13/2020) do presidente da República ao projeto que amplia a lista de beneficiários do auxílio emergencial (PL 873/2020). Foram 45 votos pela manutenção do veto e 17 pela derrubada, além de duas abstenções. Como um veto só é derrubado com o apoio de ambas as Casa do Congresso, esse veto não precisará ser votado pelos deputados federais. 

 

 

Como o projeto começou a tramitar no Senado, foram os senadores que iniciaram a votação desse veto. Com a manutenção de vetos a todos os itens, a Câmara dos Deputados não precisará votar a matéria, pois, para derrubar um veto, é necessário o apoio da maioria absoluta de deputados (257) e de senadores (41).


Os itens que continuam vetados (rejeitados) previam:

- recebimento cumulativo de Bolsa Família e auxílio emergencial de R$ 600,00;

- recebimento do auxílio pelo pescador artesanal durante o período em que não receber o seguro-defeso;

- listagem de diversas categorias que teriam direito a receber o auxílio;

- possibilidade de pai solteiro receber duas cotas do auxílio emergencial; e

- fixação do critério de meio salário mínimo para recebimento do Benefício de Prestação Continuada (BPC)


Conclusão

 

O governo proibiu, por exemplo, a ampliação do benefício para profissionais informais que não estão inscritos no Cadastro Único (o projeto especificava profissões que estariam aptas a receber os R$ 600 do governo, como motoristas de aplicativos, pescadores, diaristas e ambulantes de praia).


Na justificativa para barrar as alterações, o governo alegou que a proposta feria o princípio da isonomia por privilegiar algumas profissões em detrimento de outras. O Executivo também afirmou ter rejeitado a ampliação do benefício porque o Congresso não especificou qual seria a fonte da verba para custeio nem apresentou demonstrativo do impacto orçamentário e financeiro nas contas públicas.


Além disso, Bolsonaro vetou a possibilidade de homens solteiros chefes de família receberem em dobro o benefício emergencial. Pelas regras vigentes, apenas mães chefes de família podem ter direito a duas cotas do auxílio emergencial (alcançando o valor de R$ 1.200). 


Segundo o governo, a medida colocaria em risco o recebimento do benefício por mães solteiras, pois o projeto não estabeleceu mecanismos para impedir que pais ausentes se colocassem como chefes de família de forma fraudulenta.

 

 

+Detalhes: https://www.camara.leg.br/noticias/704969-congresso-mantem-veto-a-alteracoes-em-regras-do-auxilio-emergencial/

 

https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/11/04/congresso-mantem-veto-a-ampliacao-de-beneficiarios-do-auxilio-emergencial

 

Com informações da Agência Senado / Agência Câmara.        

 

 


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