Segundo a PF, o inquérito policial aponta que um grupo de
hackers brasileiros e portugueses, liderados por um cidadão português, foi
responsável pelos ataques criminosos aos sistemas do TSE no primeiro turno das Eleições
de 2020.
Estão sendo cumpridos, no Brasil, três mandados de busca e
apreensão e três medidas cautelares de proibição de contato entre investigados
nos estados de SP e MG. Além da prisão, em Portugal, é cumprido um mandado de
busca e apreensão. As ações se desenvolvem com por meio da Operação Exploit.
Os mandados cumpridos no Brasil foram expedidos pelo Juízo
da 1ª Zona Eleitoral do Distrito Federal, após representação efetuada pela
Polícia Federal e manifestação favorável da 1ª Promotoria de Justiça Eleitoral.
Ataque
A Polícia Federal apura o acesso ilegal aos dados de servidores públicos divulgados no dia 15 de novembro, além de outras atividades criminosas do grupo. Os crimes apurados no inquérito policial são os de invasão de dispositivo informático e de associação criminosa, ambos previstos no Código Penal; além de outros previstos no Código Eleitoral e na Lei das Eleições. Segundo a corporação, não foram identificados quaisquer elementos que possam ter prejudicado a apuração, a segurança ou a integridade dos resultados da votação.
Exploit
Nome da operação, exploit é uma parte de software. Trata-se
de um pedaço de dados ou uma sequência de comandos que tomam vantagem de um
defeito a fim de causar um comportamento acidental ou imprevisto no software ou
hardware de um computador ou em algum dispositivo eletrônico.
+Detalhes:
Com informações do Jornal da Paraíba.
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