"Nesta edição, este é o único momento em que você vai
ouvir as palavras 'pólvora' e 'maricas'. Uma hipotética guerra entre Brasil e
Estados Unidos contraria toda a lógica. Não damos espaço para homofobia, e 162
mil mortos não admitem qualquer adjetivo de palanque, só atitudes de
enfrentamento para salvar vidas. Gastamos 30 segundos com o diversionismo de
hoje. Agora vamos às notícias que realmente podem mudar a sua vida", disse
Quiroga na abertura do Jornal da Tarde.
Na última terça, em cerimônia no Palácio do Planalto,
Bolsonaro minimizou as mortes por Covid-19. No mesmo dia, ele havia
comemorado uma "vitória" sobre o governador de São Paulo, João Doria,
em decorrência da suspensão dos testes da CoronaVac pela Anvisa após um
voluntário ter morrido. A causa, não relacionada à imunização, foi um suicídio.
"Tudo agora é pandemia, tem que acabar com esse
negócio aí, pô. Lamento os mortos. Lamento. Todos vamos morrer um dia, aqui
todo mundo vai morrer. Não adianta fugir disso daí, fugir da realidade. Tem que
deixar de ser um país de maricas", disse o presidente.
Bolsonaro ainda ameaçou Joe Biden, presidente eleito
dos Estados Unidos, que prometeu impor sanções comerciais ao Brasil se o
desmatamento na Floresta Amazônica não for controlado.
"Assistimos há pouco aí um grande candidato a chefia
de Estado dizer que, se eu não apagar o fogo da Amazônia, ele levanta barreiras
comerciais contra o Brasil. E como é que podemos fazer frente a tudo isso? Apenas
a diplomacia não dá, não é, Ernesto? Quando acaba a saliva, tem que ter
pólvora, senão, não funciona. Não precisa nem usar pólvora, mas tem que saber
que tem. Esse é o mundo. Ninguém tem o que nós temos", afirmou.
Com informações do Na Telinha.
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