“Parabéns a todos vocês, não sei se o Sansão vai entender,
aqui né, então: au au. Quer dizer, parabéns Sansão”, disse o presidente,
referindo-se ao Pitbull Sansão, animal vítima de maus tratos que deu nome à lei
sancionada. O cachorro teve que andar de cadeira de rodas adaptada após ter as
patas traseiras decepadas.
O texto altera a lei de crimes ambientais, que prevê pena
de três meses a um ano de detenção e multa para crimes contra todos os animais.
O novo dispositivo prevê prisão de dois a cinco anos de detenção, multa e
proibição de guarda para quem maltratar, ferir, abusar ou mutilar cães e gatos,
especificamente.
O projeto foi aprovado pelo Senado no começo deste mês. Bolsonaro chegou a contestar a punição mais rigorosa durante uma live e disse que faria uma enquete nas redes sociais para consultar a opinião pública. Além de latir no discurso, Bolsonaro também disse que a intenção da lei é proteger os animais:
“Eu nunca tive dúvidas se iria sancionar ou não o projeto. Aquele que porventura esteja reclamando da lei agora, é uma coisa muito simples: se você não sabe ou não quer tratar com carinho um cão ou um gato, não o tenha em casa. O que não queremos no fundo não é punir, mas sim fazer com quem ninguém cometa maus-tratos contra animais”.
O presidente ainda afirmou que no Exército é muito comum a presença de cães. “Esses cães eram muito bem-vindos em nosso meio, nos ajudavam até no tocante à segurança”, lembrou. Acompanhado pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro, deputados e ministros, Bolsonaro tentou assinar a sanção segurando um cachorro, mas se enrolou.
Com informações de Sidney Rezende (SRzd).
Interaja mais:
https://www.facebook.com/manchetedecapa1/
https://twitter.com/MancheteDeCapa
Nenhum comentário:
Postar um comentário