Segundo a argumentação, o presidente Jair Bolsonaro poderia
cometer crime de responsabilidade se sancionasse a isenção. Em mensagem anexada à Lei 14.057, o governo
escreveu, no entanto, que o veto “não impede a manutenção de diálogos, esforços
e a apresentação de instrumentos normativos que serão em breve propostos pelo
Poder Executivo com o intuito de viabilizar a justa demanda”.
Em sua conta no Twitter, nesta segunda-feira, Bolsonaro
disse que, se fosse parlamentar, derrubaria o próprio veto.
“Por força do artigo 113 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, do artigo 116 da Lei de Diretrizes Orçamentárias
e também da Responsabilidade Fiscal, sou obrigado a vetar dispositivo que
isentava as igrejas da Contribuição sobre o Lucro Líquido, tudo para que eu evite
um quase certo processo de impeachment. Confesso, caso fosse deputado ou
senador, por ocasião da análise do veto que deve ocorrer até outubro, votaria
pela derrubada do mesmo”, escreveu.
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Com informações da Agência Senado.
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