Um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) foi
instaurado para investigar o pagamento de plantões a uma médica que não teria
comparecido ao trabalho. Ao ser questionada, ela disse ao MP que teria
repassado os valores a outros profissionais.
Segundo o MP, nas folhas de ponto da médica há “de forma bastante inusitada, declaração manuscrita e assinada pela médica investigada informando sobre o não comparecimento aos plantões e sua substituição por outros médicos”. A Secretaria de Saúde do Estado instaurou uma sindicância para apurar o caso.
Recentemente equipes do Conselho Regional de Medicina
(CRM-PB) estiveram no hospital e vistoriaram o espaço. Eles identificaram que
“o hospital possui um fluxo bidirecional, separando os pacientes com síndrome
gripal dos demais, dois médicos de plantão 24 horas, laboratório 24 horas,
realiza radiografias, quantidade suficiente de medicamentos e EPIs, mas apenas
um respirador no bloco cirúrgico”.
Talvez agora, após essa denúncia de ‘ausência’ e ‘repasse’ de plantões, fosse interessante uma nova inspeção da entidade. O que mais se quer saber é se, efetivamente, os serviços foram prestados e os pacientes foram atendidos.
Com informações do Jornal da Paraíba.
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