Nas justificativas, os cidadãos argumentam que o animal
“será sempre motivo de curiosidade e, inclusive, de orgulho para todos os
brasilienses, pois foi por meio dela que todo um esquema de tráfico de animais
foi desarticulado pela Polícia Ambiental”, escreveram em uma das solicitações.
A fama da Naja começou após ela ter picado o estudante de
medicina veterinária Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul e ter sido
encontrada pela Polícia Ambiental atrás de um shopping. Por causa dela, uma rede de tráfico de animais exóticos foi descoberta no
Distrito Federal. Até mesmo uma servidora do Ibama está sendo investigada
por ter assinado documentos que facilitaram a posse dos bichos.
Os moradores do DF, desde então, criaram uma simpatia pela
cobra. Agora, nas mensagens enviadas ao Zoo, também prometem um aumento de
visitantes na instituição após o fim do período mais crítico da pandemia
do novo
coronavírus. “Acredito que após o retorno normal das atividades do
zoológico no período pós-pandemia, as visitas ao local aumentarão
consideravelmente, o que poderia aumentar, também, o fluxo de caixa.”
Há também quem aposte em um trabalho de conscientização
junto às escolas públicas e privadas “no que diz respeito ao habitat natural
dos animais, às necessidades deles, aos direitos deles e que, na verdade, não
existem animais do bem ou do mal, são todos criações maravilhosas presentes na
natureza”.
“Essa naja demonstrou lindamente como os animais podem ser
‘heróis’, pois ela salvou um tanto de outros animais mantidos em condições
inadequadas e sem condições de se defenderem sozinhos. Por favor, por favor,
por favorzinho, mantenham a naja aqui”, escreveu uma cidadã.
Caso você também tenha interesse na permanência da cobra em
Brasília, clique aqui ou ligue para o número 162.
Com informações do Janela Indiscreta.
Interaja mais:
https://www.facebook.com/manchetedecapa1/
https://twitter.com/MancheteDeCapa
Nenhum comentário:
Postar um comentário