Na decisão, Natan Vieira da Paz, de 48 anos, um homem
negro, foi condenado a 14 anos e 2 meses de prisão por furto.
“Sobre sua conduta social nada se sabe. Seguramente
integrante do grupo criminoso, em razão da sua raça, agia de forma extremamente
discreta os delitos e o seu comportamento, juntamente com os demais, causavam o
desassossego e a desesperança da população, pelo que deve ser valorada
negativamente”, disse a juíza na sentença.
O caso veio à tona após a advogada de Natan, Thayse Pozzobon, denunciar a juíza nas redes sociais.
“Associar a questão racial à participação em
organização criminosa revela não apenas o olhar
parcial de quem, pela escolha da carreira, tem por dever a imparcialidade, mas
também o racismo ainda latente na sociedade brasileira”, denunciou.
Com informações do Metrópoles.
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