PlantãoMCNEWS

Post Top Ad

Your Ad Spot

Cloroquina reage de forma diferente em cada organismo e pode provocar efeitos colaterais com o tempo

 


A hidroxicloroquina tem sido usada há muito tempo para tratar a malária, bem como outras doenças, como lúpus e artrite. Ela é usada para reduzir febre e inflamação, e havia esperança de que também poderia inibir o vírus que causa a covid-19.  Apesar de alguns estudos iniciais aumentarem as esperanças sobre a droga, um estudo subsequente em larga escala mostrou que ela não é eficaz como tratamento para a covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus.



Um dos maiores estudos do mundo em andamento — o Recovery, realizado pela Universidade de Oxford, no Reino Unido — envolveu 11 mil pacientes com coronavírus em hospitais do país e incluiu testar a eficácia da hidroxicloroquina contra a doença, além de outros tratamentos em potencial. A conclusão foi que "não há efeito benéfico da hidroxicloroquina em pacientes hospitalizados com covid-19" e o medicamento acabou retirado do experimento.



Existem mais de 200 outros estudos atualmente em andamento em todo o mundo. Vários países autorizaram o uso hospitalar de hidroxicloroquina ou seu uso em estudos clínicos sob a supervisão de profissionais de saúde. Em março, o Food and Drug Administration (FDA), a agência sanitária dos EUA, concedeu autorização "emergencial" para o uso desses medicamentos no tratamento da covid-19 em número limitado de casos hospitalizados.



Porém, o órgão emitiu um alerta sobre o risco das drogas causarem sérios problemas nos batimentos cardíacos de pacientes com coronavírus. Também proibiu o uso deles fora de um ambiente hospitalar ou de um ensaio clínico. E, finalmente em junho, o FDA retirou a droga de sua lista de medicamentos para o tratamento da covid-19, alegando que os ensaios clínicos não mostraram benefício.



Também houve relatos de envenenamento por pessoas tomando cloroquina sem supervisão médica. A OMS respondeu aconselhando as pessoas a não se automedicarem e "alertou contra médicos e associações médicas que recomendam ou administram esses tratamentos não comprovados"A França havia autorizado os hospitais a prescrever os medicamentos para pacientes com covid-19, mas mais tarde reverteu a decisão depois que o órgão de regulação de saúde do país alertou sobre possíveis efeitos colaterais.

 

 

Conclusão

 

Por fim, o uso indiscriminado de cloroquina e hidroxicloroquina pela população contra o novo coronavírus, sem prescrição e acompanhamento médico, pode provocar diversos efeitos colaterais. Dos mais comuns e leves, como dor de cabeça, enjoo, vômitos e diarreia, até confusão mental, convulsões e visão dupla ou borrada. Apesar dos resultados positivos alcançados por algumas pesquisas, os testes ainda são preliminares e estão na fase experimental. Portanto, o uso incorreto dessas drogas pode mais gerar problemas do que solução. Como, por exemplo, toxicidade ao organismo e falta do medicamento para quem realmente precisa, como portadores de lúpus, malária e artrite reumatoide.




 

 

 

+Detalhes: https://dasa.com.br/blog-coronavirus/cloroquina-para-coronavirus-e-efeitos-colaterais

 

 

 

Com informações da BBC News.

      
 


Interaja mais:

 

https://www.facebook.com/manchetedecapa1/

 

https://twitter.com/MancheteDeCapa

Nenhum comentário:

Postar um comentário