Publicado em 28 de julho de 2020 na sessão
“Nature Microbiology” do periódico “Nature”, o estudo foi elaborado por um
time de cientistas chineses, europeus e norte-americanos e utilizou três
métodos diferentes para identificar, isolar e estudar determinadas regiões do
material genético do vírus, fazendo comparações para detalhar a história evolutiva
do causador da COVID-19.
Conforme já apontado em outros estudos, o “parente” mais
próximo do SARS-CoV-2 é um vírus chamado RaTG13, que afeta morcegos e pangolins
(animal semelhante ao tatu), mas o estudo recente apontou que a divisão do
ancestral comum nestas duas linhagens ocorreu há muito mais tempo do que se
imaginava. Segundo os pesquisadores, é possível que a linhagem do vírus
causador da mais recente pandemia já circulasse há 40 a 70 anos em morcegos.
Conforme aponta o estudo, uma das características que
o SARS-CoV-2 compartilha há mais tempo com seus “parentes” é o
domínio de ligação ao receptor, mecanismo que o vírus utiliza para reconhecer e
se ligar a receptores das células humanas. Isso, segundo David L. Robertson, um
dos responsáveis pelo estudo, significa que há mais vírus circulando em
morcegos atualmente que têm a capacidade de infectar humanos.
+Detalhes: https://www.nature.com/articles/s41564-020-0771-4
Com informações da Vix.
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