Segundo o delegado João Valentim, as chamas já haviam
comprometido uma área de 605 hectares, equivalente a quase quatro parques do
tamanho do Ibirapuera, em São Paulo, de 158 hectares.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o incêndio começou na
madrugada, por volta das 3h30, e se alastrou pela reserva biológica. Até esta
terça (28), bombeiros tentavam conter o fogo. A previsão é de que ele seja
controlado em até três dias.Uma força-tarefa composta por 72 agentes do Corpo
de Bombeiros, INEA, ICMBio, IBAMA, Defesa Civil Municipal e GCM atua no combate
ao incêndio. Ao todo, 19 viaturas e uma aeronave são utilizadas na ação.
Segundo o delegado João Valentim, o suspeito foi até a
polícia para registrar o roubo de seu veículo. Na ocasião, o homem apresentou
uma versão que gerou desconfiança na equipe policial. Depois, foram informados
de que havia um incêndio de grandes proporções e que a hipótese seria que ele
começou porque perto havia um veículo incendiado.
Após ouvir testemunhas e analisar imagens de câmeras de
vários postos de combustíveis, a equipe policial verificou que o suspeito
comprou, no dia anterior, um galão de gasolina no município de Três Rios (RJ).
O material foi usado, diz a polícia, para atear fogo no automóvel.
A investigação apontou que o autor tinha como objetivo
receber o valor do seguro do carro com um sinistro, o que não ocorreu. Foi o
maior dano ambiental registrado em Petrópolis neste ano, segundo laudo
pericial.
O suspeito foi autuado por tentativa de estelionato e pelo delito de incêndio. Ele será encaminhado para o presídio de Benfica, no Rio, nesta quarta-feira (29). Somadas, as penas dos crimes podem chegar a 15 anos de prisão. Segundo o delegado, ele negou as acusações. Douglas Batista, advogado dele, disse que só irá se manifestar no processo.
Com informações do Notícias ao Minuto.
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