O tema foi defendido por Jailson Lopes, gerente de Projetos
da Seafds, que representou o secretário Luiz Couto, da Agricultura Familiar;
Cida Henriques, gerente de Desenvolvimento Humano do Procase; de Márcia
Dornelles, coordenadora de Desenvolvimento Territorial da Zona da Mata; e Célia
Araújo, coordenadora da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA/PB),
integrante do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável (Cedres) e
membro do Coletivo Cariri Oriental (Casaco).
A live foi mediada pela jornalista Viviane Ramalho,
assessora de Comunicação Social do Procase. O coordenador geral do Projeto
Cooperar, Omar Gama, precisou se ausentar devido a uma videoconferência com a
missão do Banco Mundial.
Na ocasião, Jailson Lopes disse que o compromisso com a
agricultura familiar é renovado “porque pesa sobre nós a responsabilidade de
conduzir, auxiliar, estimular e de buscar parcerias e recursos para que
possamos fazer uma agricultura familiar cada vez mais forte, onde a comunidade
tenha escola e postos de saúde de qualidade, além de infraestrutura como água”.
Ele ressaltou também que a partir daí o sistema de produção conclui. Jailson
lembrou que o grande desafio nesse momento de pandemia é contribuir para a
riqueza no meio rural.
Ele considera a agricultura familiar como um segmento com
mais capacidade de gerar riquezas: “Quando a agricultura familiar vai bem a
comunidade pode adquirir caminhonetas e sementes, aí mexe com a agricultura, a
indústria, o comércio, delivery, entre outros negócios”. Jailson afirmou que
essa tem sido a determinação do governador João Azevêdo e do secretário Luiz
Couto, da Agricultura Familiar, de manter a agricultura ativa. A agricultura
familiar, ainda de acordo com Jailson, é lembrada todos os dias durante as
refeições como o segmento mais importante e que merece ser valorizada.
Para Célia Araújo, coordenadora da ASA/PB, conselheira do
Cedres e membro do Casaco, disse que hoje é um dia de comemoração, mas não
deixa de ser também um dia de lutas. “É importante pontuar que, a partir do
Procase aqui no território do Cariri Oriental, está em execução a política de
território e aprendizagem onde estão envolvidos quatro jovens, que têm o
objetivo de fortalecer a cadeia produtiva da caprinocultura, e também nas
perspectivas do artesanato, de segurança alimentar, turismo e de criação dos
rebanhos”.
“Para nós que fazemos a ASA/PB, é fundamental avançar na
política da agricultura familiar de base agroecológica”, reafirmou Célia. No decorrer
da live, Márcia Dornelles, coordenadora de Desenvolvimento Territorial da Zona
da Mata, disse que a oportunidade é uma grande troca “e elas têm que existir
toda vida”. Márcia enfatizou que como mulher negra e filha de agricultores, tem
lutado todos os dias para que a agricultura familiar possa resistir. “O desafio
dos agricultores está na questão da comercialização que, neste momento de
pandemia, tiveram seus espaços fechados, e eles precisam se adaptar às novas
formas de comercialização onde possa entregar seus produtos na casa das
pessoas”, observou.
“É emocionante participar de um debate, de uma roda de
diálogo como essa live que estamos compartilhando agora”, disse Cida Henriques,
gerente de Desenvolvimento Humano do Procase. Ela enfatizou que celebrar a
Semana da Agricultura Familiar é, principalmente, ter a clareza das lutas, das
conquistas, “mas também dos desafios”. Cida agradeceu pela oportunidade de
participar da live e aos que se fizeram presentes através das mensagens.
Ela adiantou que cada encontro semelhante a este é um
verdadeiro desafio “para colocarmos a agricultura familiar como instrumento e
local onde possamos estar sempre aprendendo, inventando e fazendo acontecer no
dia a dia. Esses debates são espaços de aprendizagem”, encerrou Célia,
agradecendo a importância do Procase e do Projeto Cooperar na vida do camponês
paraibano.
Com informações Secom-PB.
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