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A Raça Adâmica é uma das grandes imigrações sobreviventes a alguns dos grandes cataclismos de outra Esfera e que revolveram a superfície da Terra


A Bíblia está cheia de simbolismos que, se forem interpretados ao pé da letra, transformam a mensagem reveladora dela numa verdadeira estória da imaginação (TITO, 1:13-14). Compreenda, então, o real significado de algumas palavras simbólicas:

 

ADAM (ADÃO): SER HUMANO;

HAVA (EVA): VIDA;

NÂHÂSH (SERPENTE): O MAU PENSAMENTO;

ÁRVORE DA VIDA: A CONSCIÊNCIA, VIDA ESPIRITUAL;

O FRUTO PROÍBIDO: A COBIÇA, O DESEJO TENTADOR;

A MORTE: ATRASO MORAL E ESPIRITUAL;

A BESTA (666): DEPRAVAÇÃO, PAIXÕES INFERIORES, IMORALIDADE, DEVASSIDÃO, PERVERSÕES SEXUAIS;

O DRAGÃO: INSTINTOS SELVAGENS, PREDOMÍNIO DOS DESEJOS INFERIORES E MALÉFICOS.




“O termo Raça Adâmica é retratado no capítulo Gênese Espiritual, da obra A Gênese, edição original de Allan Kardec. Não apenas remonta a origem dos espíritos que povoam a Terra, como explica a criação física do ser humano em paralelo com o nome de Adão.”

 

O seguinte trecho da Gênese elucida sobre a questão da Raça Adâmica:



“Segundo o ensinamento das Espíritos, é uma dessas grandes imigrações – ou, como queiram, uma dessas colônias espirituais vindas de uma outra esfera -, que deu nascimento à raça simbolizada na pessoa de Adão e, por essa razão, denominada Raça Adâmica.”

(A Gênese)

 

 

“[...] É preciso ver as grandes verdades morais sob figuras materiais que, tomadas literalmente seriam também absurdas tanto quanto, em nossas fábulas, tomar-se-ia literalmente as cenas e os diálogos atribuídos aos animais. Adão é a personificação da humanidade; sua falta individualiza a fraqueza do homem onde predominam os instintos materiais que não sabe resistir.

 

A árvore, como árvore da vida, é o emblema da vida espiritual, como árvore da ciência, é o da consciência que o homem adquire do bem e do mal pelo desenvolvimento de sua inteligência e o do livre arbítrio em virtude do qual ele escolhe entre os dois; ele marca o ponto onde a alma do homem, cessando de ser conduzida pelos seus instintos, toma posse de sua liberdade e incorre na responsabilidade de seus atos.

 


O fruto da árvore é o emblema, o objetivo dos desejos materiais do homem; é a alegoria da cobiça; resume sob uma mesma figura os motivos de sedução ao mal; em comer, é sucumbir à tentação. (6) Cria-se no meio do jardim de delícias para mostrar que a sedução está no próprio seio dos prazeres, e mostrar, ao mesmo tempo que, se o homem dá preponderância aos divertimentos materiais, ele se ata à Terra e se distancia de seu destino espiritual.

 

A Morte da qual está ameaçado se enfrentasse a proibição que lhe é feita, é uma advertência das consequências inevitáveis, físicas e morais, que arrastam a violação das leis divinas que Deus gravou em sua consciência. É bem evidente que não se trata da morte corporal, já que, após sua falta, Adão viveu por longo tempo, bem antes da morte, senão, dito da perda dos bens que resultam do progresso moral, prejuízo do qual sua expulsão do jardim de delícias é a imagem.

 

A serpente está longe de passar atualmente, pelo tipo da esperteza; é, pois, aí, por referência, antes, à sua forma que por seu caráter, uma alusão à perfídia dos maus conselhos que se escorregam como a serpente e dos quais, frequentemente, por esta razão, não se desconfia dela.

 


Aliás, se a serpente, por ter enganado a mulher, foi condenada a rastejar sobre o ventre, sê-lo-ia preciso dizer que anteriormente ela tinha pernas, e então, não seria uma serpente.

 


Por que, pois, impor à lealdade ingênua e crédula das crianças como verdades, alegorias também evidentes, e que, em se falseando seu julgamento, fazem-no mais tarde verem a Bíblia como uma trama de fábulas absurdas?

 

18. – Se a falta de Adão é literalmente ter comido uma fruta, não seria incontestavelmente por sua natureza quase pueril, justificar o rigor com que foi ferido. Não seria nem mais racional admitir, qualquer que seja o tão, o que se suponha geralmente; senão, deus, considerando este fato como um crime irremissível, teria condenado sua apropria obra, já que tinha criado o homem para a propagação. Se Adão entendeu neste sentido o resguardo de tocar na fruta da árvore e que ele aí se tornou escrupulosamente conformado, onde estaria a humanidade e o que teria sido dos descendentes do Criador? Se o era assim, Deus teria criado o imenso aparelho do Universo para dois indivíduos e a humanidade estaria vindo contra sua vontade e suas previsões.

 


Deus não teria jamais criado Adão e Eva para ficarem sós na Terra; e a prova está mesmo nestas palavras que ele lhe endereçou imediatamente após sua formação, então, que eles estariam ainda no Paraíso terreal; “Deus os abençoou e lhes disse: Crescei e multiplicai-vos, enchei a Terra e vos a subjugue”. (cap.I, v.28). Pois, a multiplicação do homem era uma lei desde o paraíso terrestre, sua expulsão não pode ter por causa o fato suposto.

 

O que deu crédito a esta suposição é o sentimento de pejo pelo qual Adão e Eva sentiram à vista de Deus e que os levaram a se cobrir. Mas este pejo, ele mesmo, é uma figura por comparação: simboliza a confusão que todo culpado sente em presença de quem lhe tenha ofendido.

 


19. – Qual é, pois, em definitivo, esta falta tão grande que possa culpar de reprovação à perpetuidade de todos os descendentes daquele que a tenha cometido? Caim, o fratricida não foi tratado tão severamente. Nenhum Teólogo pôde defini-la logicamente porque, todos, não saindo da letra, voltam-se num círculo vicioso.

 


Atualmente, sabemos que esta falta nunca é jamais um fato isolado, pessoal de um indivíduo, mas que compreende. Sob um fato alegórico único, a mistura das prevaricações das quais pode-se tornar culpada a humanidade, ainda imperfeita, da Terra e que se resumem bestas palavras: infração às leis de Deus. Eis porque a falta (erro) do primeiro homem, simbolizando a humanidade, ela própria é simbolizada por um ato de desobediência.

 


20. – Em dizendo a Adão que tirará seu alimento da Terra com o suor da sua fronte, Deus simboliza a obrigação do trabalho; mas porque faz, Ele do trabalho uma punição? Que seria a Terra, se ela não fosse fecundada, transformada, saneada pelo trabalho inteligente do homem?

 

Disse (cap. II, v.5 e 7): “O Senhor Deus não tinha ainda feito chover sobre a Terra e não havia nenhum homem para trabalhá-la. O Senhor formou pois o homem do barro da Terra”. Estas palavras comparadas com as seguintes: Enchei a Terra, prova que o homem estava desde a origem destinado a ocupar toda a Terra e a cultivá-la; e outra, que o Paraíso não era um lugar circunscrito a um canto do globo. Se a cultura da Terra devia ser uma consequência da falta de Adão, resultaria que, se Adão não tivesse pecado, a Terra não teria sido cultivada e que as vistas de Deus não teriam sido completadas.

 

Por que di-lo à mulher que, porque ela cometeu a falta, ela parirá com dor? Como a dor do parto pode ser um castigo, já que é uma consequência do organismo, e que está provado fisiologicamente que é necessária? Como uma coisa que é conforme as leis da natureza pode ser uma punição? É o que os teólogos nem podem ainda explicar e o que não o poderão fazer enquanto não saírem do ponto de vista onde se situaram; e conforme estas palavras que se mostram tão contraditórias possam ser justificadas.

 


21. – Observemos a princípio que, se, no momento da Criação de Adão e Eva, sua alma viesse de ser tirada, como se o ensina, eles deveriam ser noviços em todas as coisas; eles não deveriam saber o que é morrer. Já que estavam sós sobre a Terra, tanto que eles advinham do Paraíso terrestre, não haviam visto ninguém morrer; como, pois, teriam podido compreender em que consistia a ameaça de morte que Deus lhes fazia? Omo poderia Eva compreender que parir com dor seria uma punição, já que, vindo de nascer para a vida ela nunca tinha tido filhos e que ela era a única mulher do mundo?

 


As palavras de Deus não deviam, pois, ter para Adão e Eva nenhum sentido. Apenas, tirado do nada, não podiam saber nem porque nem como eles surgiram; não deviam compreender nem o Criador nem o motivo da proibição que lhe faziam. Sem nenhuma experiência das condições da vida, eles pecaram como crianças que atuam sem discernimento, o que torna mais incompreensível ainda a terrível responsabilidade que Deus fez pesar sobre eles e sobre toda humanidade inteira.

 


 

O Paraíso terrestre do qual se tem inutilmente procurado os vestígios sobre a Terra, era, pois, a figura do mundo venturoso onde tinham vivido Adão, ou antes, a raça dos Espíritos dos quais ele seja a personificação. A expulsão do paraíso marca o momento em que estes Espíritos vieram encarnar-se entre os habitantes do mundo, e a troca de situação é que ocorreu a seguir. O anjo armado com uma espada reluzente, que defende a entrada do Paraíso, simboliza a impossibilidade na qual estão os Espíritos dos mundos inferiores em penetrar nos mundos superiores antes de terem mérito, pela sua depuração (ver logo após cap. XIV n° 9).

 


23. – Caim (após a morte de Abel) respondeu ao Senhor: minha iniquidade é por demais grande para poder obter o perdão. – Vós me enxotastes hoje, da superfície da Terra e eu irei me esconder de ante vossa face. Serei fugitivo e vagabundo sobre a terra, qualquer um, pois, me encontrará e me destruirá. – O senhor lhe respondeu: Não, isto não ocorrerá porque quem destruir Caim será punido severamente. W o Senhor colocou um sinal sobre Caim, a fim de que, quem o encontrasse nunca lhe destruísse.

 

Caim, sendo retirado de ante a face do Senhor, tornou-se vagabundo sobre a Terra e habitou pela região oriental do Éden: – E tendo conhecido sua mulher, ela concebeu e pariu Henoch. Ele construiu, em seguida, uma cidade, que se chamou Enóquia, do nome do seu filho (cap. IV, versículos de 13 a 16).

 

24. Caso se reporte à letra da Gênese, eis as quais consequências se chegou: Adão e Eva estavam sós no mundo após sua expulsão do paraíso terrestre; só posteriormente, apenas, que tiveram por filhos Caim e Abel. Ora, Caim matando seu irmão e retirando-se para outra região, não reviu mais seu pai e sua mãe que se tornaram novamente sós; só muito tempo depois com a idade de cento e trinta anos que Adão teve um terceiro filho, chamado Seth. Após o nascimento de Seth, ele viveu ainda, conforme a genealogia bíblica, oitocentos anos e teve filhos e filhas.

 

Tão logo Caim veio estabelecer-se no oriente do Éden, existia, apenas sobre a Terra três pessoas: seu pai e sua mãe, e ele próprio, por seu lado. Entretanto, ele teve uma mulher e um filho; quem poderia ser esta mulher e onde teria podido encontrá-la? Ele construiu uma cidade, mas uma cidade supõe habitantes já que não é presumível que ele a tenha feito para si próprio, sua mulher e seu filho, nem que a tenha podido construir sozinho.

 

É preciso, pois, inferir deste relato, mesmo, que a região era povoada; ora, não poderia ser pelos descendentes de Adão, que, então, não havia outro senão Caim.

 

A presença de outros habitantes resulta desta palavra de Caim: “eu serei fugitivo e vagabundo e aquele que me encontrar me matará” e, de resposta que Deus lhe fez. Por quem poderia ele temer de ser morto e que bem o signo que Deus colocou sobre ele para preservá-lo se não devesse encontrar ninguém? Se, pois, se havia sobre a Terra outros homens além da família de Adão, é que eles aí estavam antes deles. De onde esta consequência, tirada do próprio texto da Gênese, que Adão não é nem o primeiro nem o único pai do gênero humano (Cap. XI, n° 34).

 

25. – Seria preciso os conhecimentos que o Espiritismo trouxe tocantes ao relacionamento do princípio espiritual e do material, sobre a natureza da alma, sua criação em estado de simplicidade e ignorância, sua união com o corpo, sua marcha progressiva, indefinida através de existências sucessivas e através dos mundos que são igualmente degraus na trilha do aperfeiçoamento, sua libertação gradual da influência da matéria pelo uso do seu livre arbítrio, a causa de suas tendências boas ou más e de suas aptidões, o fenômeno do nascimento e da morte, o estado do Espírito na erraticidade, enfim, o porvir que é o prêmio de seus esforços para melhorar-se e de sua perseverança no bem, para lançar a luz por todas as partes da Gênese espiritual.

 

Graças a esta luz, o homem sabe daí pra frente de onde ele vem, para onde ele vai, porque está sobre a Terra e porque sofre; sabe que seu futuro está entre suas mãos e que a duração de seu cativeiro aqui em baixo depende dele. A Gênese, saída da alegoria estreita e mesquinha, mostra-se a ele grande e digna da majestade da bondade e da justiça do Criador. Considerada desse ponto de vista, a Gênese confundirá a incredulidade e a vencerá.”

 

O PECADO ORIGINAL É VÁLIDO?



 


A ideia de pecado original, que culpa Adão e Eva por nossos maus atos, é incoerente com a justiça divina. A própria Bíblia diz isso: DEUTERONÔMIO, 24:16; JEREMIAS, 31:29-30; LAMENTAÇÕES, 3:39; EZEQUIEL, 18:20. E aliás em toda a Escritura Sagrada fica claro que A CADA UM SERÁ DADO CONFORME AS SUAS OBRAS. Admitamos, portanto, nossos erros: TIAGO, 1:13!

 

+Detalhes: https://radioboanova.com.br/o-que-e-a-raca-adamica-segundo-a-doutrina-espirita/

 

https://ageneseak.wordpress.com/capitulo-xii/

 

https://www.paulosnetos.net/artigos/send/5-assuntos-biblicos/3-adao-e-eva-o-primeiro-casal

 

Com informações de A Gênese / Visão Bíblica.

                                                                                

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