Líder do movimento "300 do Brasil", de apoio ao
presidente Jair Bolsonaro, a ativista de extrema-direita Sara Fernanda
Giromini, conhecida como Sara Winter, foi presa preventivamente pela Polícia
Federal na manhã desta segunda-feira (15/6). Há
outros cinco mandados de prisão em cumprimento, todos contra lideranças do
grupo "300 do Brasil".
Sara é alvo do inquérito das fake news, que está no Supremo Tribunal Federal
(STF) e apura ameaças, ofensas e informações falsas contra os ministros da
suprema Corte. Mas o Correio apurou que a prisão foi no âmbito do
inquérito que investiga manifestações antidemocráticas, aberto
em abril deste ano a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
A informação foi confirmada em uma rede social da ativista.
"Sara Winter foi presa por conta de uma investigação sobre financiamento
de protestos antidemocráticos. Isso mesmo, as manifestações onde idosos,
crianças, deficientes, mulheres participavam em apoio ao PR @jairbolsonaro é a
tal manifestação 'antidemocrática'. #AdmAqui", diz a publicação.
A Advogada de Sara, Renata Tavares está a caminho da
superintendência da Polícia Federal, em Brasília, para levar alguns pertences
pessoais à ativista. Renata disse ainda não saber o motivo exato da prisão,
"pois falou só por alguns segundos com a cliente por telefone."
A prisão dos seis possui prazo de cinco dias e tem como
objetivo ouvir os investigados e, segundo a PGR, reunir informações sobre como
funciona o esquema criminoso. O inquérito está no STF pelo fato de as
manifestações antidemocráticas terem tido a presença de deputados federais.
Com
informações do Correio Braziliense.
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