O presidente Jair
Bolsonaro (sem partido) justificou ter estourado os gastos com cartões corporativos porque
financiou o envio de três aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) para
resgatar brasileiros na China, quando o país asiático ainda era o epicentro da
pandemia provocada pelo novo coronavírus.
Ao deixar o Palácio da Alvorada na manhã desta
segunda-feira (11/05), Bolsonaro não deu entrevista, mas conversou com
apoiadores. “A imprensa criticou o uso do cartão corporativo. Parte [da viagem]
de três aviões que foram para a China foi financiada com o cartão corporativo”,
justificou o presidente sobre reportagens publicadas no fim de semana.
No primeiro dia de vigência do decreto do governador
Ibaneis Rocha (MDB) obrigando o uso de máscara, sob pena de multa de R$ 2 mil,
Bolsonaro deixou a residência oficial com a proteção no rosto e interagiu com
apoiadores sem se aproximar.
Os gastos com cartão corporativo da Presidência da
República, usado para bancar as despesas sigilosas do presidente, dobraram
entre janeiro e abril deste ano, se comparados com a média dos últimos cinco
anos. De acordo com o Portal da
Transparência do governo, a fatura no período foi de R$ 3,76 milhões.
Com
informações de Fernando Caixeta.
Interaja mais:
Nenhum comentário:
Postar um comentário