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Perfil anti-fake news chega e incomoda impulsionadores de notícias falsas no Brasil


Em apenas cinco dias de atividade - de segunda à sexta-feira passada -, o perfil do Twitter Sleeping Giants Brasil, de ação anti-fake news, ganhou mais de 215 mil seguidores e obteve a cooperação de pelo menos 35 empresas de renome.


O modo de atuação é simples: eles verificam que anúncios estão sendo alocados - por meio de uma ferramenta publicitária do Google - em sites de fake news. É então feito um alerta às empresas anunciadas, que muitas vezes só especificam qual perfil demográfico de leitor querem atingir e não sabem que sua propaganda foi parar em um portal de notícias falsas.

A companhia, então, informada do que está acontecendo, cadastra o endereço indesejado em uma lista negra, para que sua propaganda não seja exposta lá. A prática é chamada de "desmonetização", já que o site colocado nessa lista fica sem a verba do anunciante. Se muitas empresas desmonetizam o mesmo portal, ele passa a ser financeiramente insustentável.

A estratégia foi primeiro adotada pelo publicitário americano Matt Rivitz - do Sleeping Giants original - há mais de três anos, e foi responsável pela perdição financeira do Breitbart News, de Steve Bannon. Projetado para receber € 8 milhões (quase R$ 50 milhões), em 2016, ele perdeu 90% dos anunciantes, segundo o que o próprio ex-estrategista de Donald Trump relata no documentário The Brink, de 2018.

Já o perfil no Twitter é gerido por duas pessoas e recebe ajuda por mensagens e em uma rede de confiança no WhatsApp. O principal administrador disse ser oriundo de universidade pública, onde passou a se interessar pelo tema de fake news.

Questionado sobre como os alvos são selecionados, respondeu: "Utilizamos o incrível material que as agências de fact cheking desenvolvem. Buscamos sempre ter como foco o principal veículo que atente contra a democracia".






Com informações da Agência Estado.
                                                                                



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