O uso obrigatório de máscaras acabou atrapalhando a vida de
11 milhões de brasileiros que possuem alguma deficiência auditiva. Com metade do rosto escondido pelas máscaras, quem se apoia
nas expressões faciais e na leitura labial para se comunicar acaba em
desvantagem. Para uma pessoa que escuta, é como se o mundo tivesse ficado sem
som.
Para a psicóloga Cristiane de Figueiredo, que lê lábios
desde pequena, uma simples ida a padaria se tornou um desafio. “Na hora de
passar pelo caixa, eu não entendi o valor da compra. Só pelo troco eu consegui
conferir o valor”, relatou ao Jornal da Band.
Foi aí que surgiu a ideia de criar máscaras com
transparência na área da boca. Cristiane recortou um modelo comum e colou no
lugar um pedacinho de plástico, que tirou de uma pasta escolar. Só a parte central da máscara pode ser feita com plástico,
que tem que ser higienizado com álcool 70%.
A fonoaudióloga Cristiane Calciolari aderiu ao novo modelo
que, segundo ela, tem muitas vantagens. “Além de facilitar a compreensão de
quem está interagindo com você, é bom também ver o sorriso da pessoa”, pontuou.
Com
informações do Jornal da BAND.
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