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Impulsionadora de 'fake news' sobre caixões enterrados vazios pode pegar 9 anos de prisão



A Polícia Civil informou que a autora do vídeo falso sobre caixões de supostas vítimas de Covid-19 encontrados com pedras, em Belo Horizonte, poderá responder por três crimes e ser condenada a até nove anos de prisão. No vídeo em questão, uma mulher com sotaque mineiro afirma que “a Globo não mostra” caixões sendo enterrados em Belo Horizonte com pedras e madeira no lugar dos corpos – informação rechaçada pela prefeitura.

A autora do vídeo, segundo o delegado Wagner Sales, pode responder pelos crimes de denunciação caluniosa, difamação contra o prefeito de Belo Horizonte, que é citado na gravação, e pela contravenção penal de propagação de pânico. Além de prisão, a Justiça pode determinar o pagamento de multa, com valor a ser analisado pelo juiz.

Os peritos estão trabalhando para encontrar a responsável pela gravação viralizada em redes sociais na última semana. A Polícia Civil pede para que a responsável pela gravação se apresente em qualquer delegacia para prestar esclarecimentos. Caso isto não aconteça, o delegado pode pedir a prisão preventiva da mulher ao final da investigação, mesmo sem a identificação da suspeita.

“O que a gente precisa e busca nesta investigação é saber os motivos, o porquê desse tipo de conduta no momento em que a sociedade passa por tanta dificuldade. As pessoas sofrem com as consequências econômicas e sanitárias do coronavírus e uma pessoa, de forma irresponsável e criminosa, vem nas redes sociais produzir, publicar e propagar esse tipo de vídeo”, afirmou o delegado.

Sales explicou que, embora a gravação possa ter sido feita em outro Estado, os policiais precisam seguir os sinais já detectados. Na filmagem, a mulher deixa a entender que fala de Minas Gerais.




Com informações do SRzd.
                                                                                


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