PlantãoMCNEWS

Post Top Ad

Your Ad Spot

Depoimento de Moro termina após mais de 8h de dossiê repleto de acusações


Em mais de oito horas de depoimento, o ex-ministro da Justiça Sergio Moro entregou novas provas contra o presidente Jair Bolsonaro. Moro acusa Bolsonaro de tentar intervir diretamente na Polícia Federal.

O depoimento de Moro ocorreu na sede da Superintendência da Polícia Federal de Curitiba. O ex-ministro foi ouvido pela delegada Christiane Corrêa Machado, chefe do Setor de Inquéritos Especiais do Supremo Tribunal Federal. A oitiva é tomada por ordem do ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator do caso.





Nas imediações da sede da PF, manifestantes a favor do governo e apoiadores do ex-ministro se aglomeraram desde a tarde, mas começaram a se dispersar no início da noite. Um entregador levou pizzas para a superintendência no início da noite.

Moro acusou Bolsonaro de trocar o comando da PF para obter informações e relatórios sigilosos de investigações ao anunciar demissão, na semana passada. O Planalto se preocupa com o andamento de inquéritos que apuram esquemas de divulgação de "fake news" e financiamento de atos antidemocráticos realizados em abril, em Brasília.

"O presidente me disse que queria ter uma pessoa do contato pessoal dele, que ele pudesse colher informações, relatórios de inteligência, seja diretor, superintendente, e realmente não é o papel da Polícia Federal prestar esse tipo de informação. As investigações têm de ser preservadas. Imagina se na Lava Jato, um ministro ou então a presidente Dilma ou o ex-presidente (Lula) ficassem ligando para o superintendente em Curitiba para colher informações", disse Moro, ao comentar as pressões de Bolsonaro para a troca no comando da PF.

À revista Veja, o ex-ministro afirmou que apresentaria as provas "em momento oportuno" - isso incluiu áudios e inúmeras trocas de mensagens pessoais e de governo trocadas com o presidente pelo WhatsApp, aplicativo favorito de Bolsonaro para delegar ordens a subordinados.

A PGR será representada pelos procuradores João Paulo Lordelo Guimarães Tavares, Antonio Morimoto e Hebert Reis Mesquita - este último integrou o grupo de trabalho da Lava Jato dentro da Procuradoria-Geral desde a gestão Raquel Dodge. 



Com informações do Correios 24 Horas / BBC Brasil.
                                                                                


Interaja mais:




Nenhum comentário:

Postar um comentário